segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O futuro do livro impresso

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Olá Galera

Hoje vou falar sobre o futuro do livro impresso, assunto que tem sido tema dos principais eventos literários do país. Existem muitos teóricos com opiniões proféticas e apocalípticas sobre o tema. Segundo eles, a tecnologia móvel tende a diminuir a produção de livros, que serão substituídos por e-readers, como o iPad e o Klinde. A grande questão é: será que os livros de papel vão acabar, como aconteceu com o disco de vinil, a máquina de escrever ou o filme fotográfico?

Na minha opinião isso está muito longe de ocorrer, se é que vai acontecer algum dia. Acho que os livros digitais vieram para somar. O mercado vai ficar mais segmentado, mas é pouco provável que os impressos acabem. Nada substitui o prazer de comprar um livro de papel, folhear suas páginas, poder levá-lo a qualquer lugar, sem receio. E convenhamos que este é um ponto-chave. Vocês hão de concordar comigo que no país em que vivemos é muito mais fácil um assaltante levar um e-reader do que um livro de papel. Tudo bem que os livros podem até ficar mais baratos, já que a maior parte do valor do exemplar de um livro está nos custos de impressão, mas não vai valer a pena se tivermos que comprar um e-reader todo mês. Não estou exagerando não hein! Não esqueçam que eu moro no Rio de Janeiro.

Brincadeiras à parte, já sei que muitos vão alegar a questão ambiental. Esse é um ponto importante da discussão. Os leitores digitais vem para diminuir a demanda de papel e com certeza poluem bem menos que os impressos, mas como todos os produtos eletrônicos, contém materiais tóxicos e, se não forem descartados corretamente, podem causar grandes problemas ao meio ambiente.

A questão é que leitores digitais e livros de papel podem perfeitamente "conviver em harmonia". Essa coisa de dizer que uma mídia acaba com a outra não existe. O rádio não acabou com o impresso, as salas de cinema continuam lotadas apesar da internet e dos vendedores ambulantes. Os jornaleiros continuam vendendo revistas e jornais, apesar dos conteúdos on-line. E por mais que tenham decretado sua morte e cremação, o Vinil sobreviveu. Até hoje se fabrica LP e toca-discos e muitas lojas são especializadas nestes produtos. Existe até Vinil da Lady Gaga. Então? Alguém ainda acha que o livro impresso morrerá?

O que você acha? Deixe seu comentário e participe da nossa enquete:  Você acha que o livro impresso vai acabar? 


Cris Gusmão

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