segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pedido de desculpa

Quero pedir desculpa a vocês por não estar postando regularmente. É que estou na fase de finalização do meu livro e o tempo está muito corrido. Prometo voltar a ativa assim que ele ficar pronto e trarei notícias sobre esse meu novo filho que está prestes a "nascer".
Um grande beijo
Cris Gusmão

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Lançamento do livro "A rebelião dos sinais"




A Editora Multifoco convida para o lançamento de “A rebelião dos sinais", do autor André Luis Mansur.
Imagine o que aconteceria se os sinais e acentos da língua portuguesa resolvessem sair dos livros, revistas e demais publicações. Pois é este o tema da peça “A rebelião dos sinais”, que dá nome ao livro do jornalista André Luis Mansur e vem acompanhada de doze contos.
As histórias apresentam personagens cotidianos que enfrentam obstáculos, mas, não deixam de sonhar com mudanças em suas vidas. Como descreve Arthur Dapieve, no prefácio, “eles são gente do povo, comum, de carne e osso”.


Serviço:
Dia: 14 de setembro, terça-feira
Horário: 19h
Local: Editora Multifoco – Av. Mem de Sá, 126, Lapa (entre as ruas Gomes Freire e do Rezende)

O autor:



André Luis Mansur é jornalista, tem 40 anos e é carioca. Já trabalhou em veículos como o “Jornal do Brasil”, “Tribuna da Imprensa”, “Rádio Brasil” e “O Globo”, onde escreve críticas literárias para o caderno “Prosa & Verso” há 14 anos. Também já trabalhou como colaborador em editoras e revistas como a “Aventuras na História”, da editora Abril. Tem dois livros publicados, “Manual do Serrote” (Bruxedo), de humor, e “O Velho Oeste Carioca” (Íbis Libris), de História. Mantém o blog www.emendasesonetos.blogspot.com, onde publica crônicas e também artigos sobre a História do Rio de Janeiro.


Leia o prefácio do livro "A rebeliao dos sinais"

A causa do bom português
Arthur Dapieve

Há não muito tempo um canal de TV por assinatura cismou de, para parecer moderninho, legendar os filmes que exibia numa determinada sessão à moda da internet. E tome vc e tome naum e tome tc. A invencionice foi rechaçada tão rápido e unanimemente que saiu do ar. “A rebelião dos sinais”, minipeça que dá nome a esta coletânea de contos de André Luís Mansur, adota um tom quase infantil para abordar essa questão bem adulta: a contagiosa canibalização da linguagem nas salas de papo na internet e fóruns assemelhados.

Mansur, é claro, legisla em causa própria: a do bom português. Apesar da alegoria do Til, do Ponto de Exclamação e dos demais sinais gráficos – salvo o Trema, coitado, definitivamente desempregado pela nova reforma ortográfica – entrando em greve, a maioria dos outros heróis do autor é bem pé no chão. Eles são gente do povo, comum, de carne e osso, capaz até de escutar Chet Baker no ônibus que volta de Vitória, onde se foi assistir ao casamento de uma ex-namorada (caso do narrador de “O ônibus na estrada reluzente”). Seus personagens frequentam filas do INSS sem nenhuma esperança de transcendência. Eles não comportam a idealização da literatura-como-tese-sociológica.

O narrador de “Zé Pereira” é um bom exemplo. Há vinte anos ele vive feliz, ou ao menos anestesiado, com Suzane. Só os roncos dela o incomodam. Cada vez mais careca, cada vez mais barrigudo, Pereira desconfia que sua chefa lhe joga os olhos verdes em cima por mais tempo que o razoável. Até a noite de temporal em que ela lhe serve um uisquinho após o expediente. “Entendi o que era a traição sentado ali, poltrona giratória, olhando a chuva pela janela”, medita Pereira. É esse caminhar conformado para o cadafalso que delimita o heroismo nos contos de "A rebelião dos sinais”. O heroismo da tragédia grega. Para que lutar contra o próprio destino, seja ele qual for? Inútil, tudo inútil. Diferentemente de clássico helênico padrão, porém, Mansur tem senso de humor. Mesmo na desgraça mais profunda há espaço para um riso dolorido. E para as perturbadoras Reticências...

Fonte: Emendas e Sonetos

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O futuro do livro impresso

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Olá Galera

Hoje vou falar sobre o futuro do livro impresso, assunto que tem sido tema dos principais eventos literários do país. Existem muitos teóricos com opiniões proféticas e apocalípticas sobre o tema. Segundo eles, a tecnologia móvel tende a diminuir a produção de livros, que serão substituídos por e-readers, como o iPad e o Klinde. A grande questão é: será que os livros de papel vão acabar, como aconteceu com o disco de vinil, a máquina de escrever ou o filme fotográfico?

Na minha opinião isso está muito longe de ocorrer, se é que vai acontecer algum dia. Acho que os livros digitais vieram para somar. O mercado vai ficar mais segmentado, mas é pouco provável que os impressos acabem. Nada substitui o prazer de comprar um livro de papel, folhear suas páginas, poder levá-lo a qualquer lugar, sem receio. E convenhamos que este é um ponto-chave. Vocês hão de concordar comigo que no país em que vivemos é muito mais fácil um assaltante levar um e-reader do que um livro de papel. Tudo bem que os livros podem até ficar mais baratos, já que a maior parte do valor do exemplar de um livro está nos custos de impressão, mas não vai valer a pena se tivermos que comprar um e-reader todo mês. Não estou exagerando não hein! Não esqueçam que eu moro no Rio de Janeiro.

Brincadeiras à parte, já sei que muitos vão alegar a questão ambiental. Esse é um ponto importante da discussão. Os leitores digitais vem para diminuir a demanda de papel e com certeza poluem bem menos que os impressos, mas como todos os produtos eletrônicos, contém materiais tóxicos e, se não forem descartados corretamente, podem causar grandes problemas ao meio ambiente.

A questão é que leitores digitais e livros de papel podem perfeitamente "conviver em harmonia". Essa coisa de dizer que uma mídia acaba com a outra não existe. O rádio não acabou com o impresso, as salas de cinema continuam lotadas apesar da internet e dos vendedores ambulantes. Os jornaleiros continuam vendendo revistas e jornais, apesar dos conteúdos on-line. E por mais que tenham decretado sua morte e cremação, o Vinil sobreviveu. Até hoje se fabrica LP e toca-discos e muitas lojas são especializadas nestes produtos. Existe até Vinil da Lady Gaga. Então? Alguém ainda acha que o livro impresso morrerá?

O que você acha? Deixe seu comentário e participe da nossa enquete:  Você acha que o livro impresso vai acabar? 


Cris Gusmão

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Carioca Rodrigo Lacerda é um dos finalistas do Prêmio Jabuti 2010

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Outra Vida é o último romance de Rodrigo Lacerda e está na lista dos finalistas dos prêmios São Paulo de Literatura, Portugal Telecom e Jabuti. O Prêmio São Paulo de Literatura já foi realizado, e teve como vencedor o livro A Minha Alma É Irmã de Deus, de Raimundo Carrero. Os outros dois anunciam seus resultados em novembro.

A estréia de Lacerda como escritor aconteceu em 1995, aos 26 anos com o livro "O Mistério do Leão Rampante " (ed. Ateliê Editorial). Com este livro, ganhou dois prêmios , o Certas Palavras Award de Melhor Romance (1995), eo Prêmio Jabuti de Melhor Romance (1996).

Outra Vida foi escrito aos poucos, levou oito anos até ficar pronto. Durante esse tempo, Rodrigo publicou seu romance de 2004, “Vista do Rio” (Cosac), e um livro para jovens, “O fazedor de velhos” (Cosac), de 2008.

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Resumo: Um homem, uma mulher e sua filha de 5 anos aguardam o momento de embarcar no ônibus que os levará de volta à pequena cidade litorânea de onde vieram. Com a viagem, o marido espera começar uma vida nova, depois de um período cruel na cidade grande. Funcionário de uma estatal, pressionado por necessidades financeiras, ele quebrou seu código de conduta e agora enfrenta a culpa e a perseguição. Mas ela criou raízes onde vive, profissionais e sentimentais, que a fazem desconfiar da salvação no passado e negar o retrocesso de seu projeto conjugal. Por isso, luta até o último minuto para ampliar os horizontes da família.

Lentamente, contudo, raízes mais profundas do impasse vão se apresentando. Novos acontecimentos, e novos personagens, perturbam o momento da decisão.
Outra vida é um romance raro, em que narrativa elaborada e estilo apurado jogam a favor da intensidade dramática. Além disso, aborda vários temas da vida brasileira e do mundo contemporâneo, costurando-os à trama principal com extrema sutileza. Nossos dilemas éticos, no espaço público e no privado, o ritmo acelerado em que vivemos e a nostalgia do contato com a natureza são alguns dos elementos que compõem esse vasto pano de fundo.


Confira abaixo a lista dos romances finalistas da 52ª edição do Prêmio Jabuti.Para conferir os indicados de outras categorias, clique aqui.

1º Se Eu Fechar os Olhos Agora, Edney Silvestre (Record)
2º Outra Vida, Rodrigo Lacerda (Objetiva)
3º Leite Derramado, Chico Buarque (Companhia das Letras)
4º Os Espiões, Luis Fernando Veríssimo (Objetiva)
5º Golpe de Ar, Fabrício Corsaletti (Editora 34)
6º Sinuca Embaixo D’Água, Carol Bensimon (Companhia das Letras)
7º O Albatroz Azul, João Ubaldo Ribeiro (Nova Fronteira)
8º O Filho da Mãe, Bernardo Carvalho (Companhia das Letras)
9º A Passagem Tensa dos Corpos, Carlos de Brito e Mello (Companhia das Letras)
10º O Boi no Café, Sérgio Viotti (Editora Imeph)

Sorteio no Blog

Vamos comemorar a inauguração do blog, sorteando o livro Outra vida do Rodrigo Lacerda.
Para saber como participar clique aqui.


Fonte: Veja Meus Livros

Cris Gusmão

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Cosplay - a fantasia que vira realidade

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Fala Galera!

O programa Tudo é Possível, da Record, apresentou uma matéria muito interessante sobre cosplay. Eu fiquei completamente encantada e resolvi colocá-la aqui no blog. Confesso que não tinha a menor idéia que vestir a roupa de personagens dos quadrinhos significava praticar cosplay e por isso pesquisei mais sobre o assunto. Segue a matéria:

Segundo o site Cosplay Brasil, a maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do hobby, o termo cosplay é a contração das palavras em inglês costume (traje/fantasia) e play / roleplay (brincadeira, interpretação). Pode-se entender como o ato de se fantasiar como seu personagem preferido (de anime, mangá, live-action ou games orientais) e agir como ele. Atualmente existem milhares de cosplayers - nome que é dado aos praticantes de cosplay - espalhados pelo mundo e os maiores eventos que reúnem fãs do hobby chegam a alcançar um público de mais de 40 mil pessoas. A semelhança entre os praticantes e os personagens é impressionante e nos últimos anos os cosplayers têm sido uma das principais atrações de eventos de anime.

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Ao contrário do que se imagina, o cosplay não foi criado no Japão. O primeiro cosplay conhecido foi apresentado por Forrest J. Ackerman em 1939, durante uma convenção de ficção científica nos Estados Unidos. Ele e uma amiga compareceram ao evento fantasiados. Ele com uma vestimenta de piloto espacial, que chamou de "futurecostume", e ela criou uma versão do vestido do filme "Things to Come", baseado na obra de H.G. Wells. Desde então, a prática cresceu e se tornou anual através de concursos e eventos. Com a popularização do anime nos anos 90, o cosplay tornou-se popular no mundo todo e hoje é uma tradição e um hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções, a envolver séries ou personagens, principalmente as de Jornada nas Estrelas (Star Trek) e Guerra nas Estrelas (Star Wars).

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Existem diversos concursos de cosplay espalhados pelo mundo. O Anime Friends, organizado pela Yamato Cosplay Cup é o maior do Brasil. Mundialmente, o maior evento de cosplay é o World Cosplay Summit (WCS), no Japão, com participação de pessoas do mundo inteiro. É uma atividade lúdica da qual podem participar crianças, adolescentes e até mesmo adultos, sem restrição de idade, sexo ou condição social. Um dos principais objetivos desse passatempo é se divertir e fazer novos amigos, mas alguns cosplayers levam a coisa tão à sério que chegam a gastar mais de R$ 1.000,00 em roupas e acessórios.

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“Aos olhares desavisados a brincadeira pode parecer um tanto excêntrica, muitas vezes retratada de forma indevida e repleta de estereótipos sobre o perfil daqueles que a praticam. No entanto basta conhecer esse universo mais a fundo para perceber que seus praticantes revelam-se pessoas comuns, que tem um dia-a-dia tão normal quanto qualquer outro. O que os diferencia no entanto, é sua capacidade de trazer para a realidade momentos e figuras do mundo da fantasia e ficção que causam tanto fascínio entre o público. Longe de serem reclusos e isolados, os adeptos do cosplay mostram-se, em geral, altamente sociáveis; ao contrário de uma atividade meramente escapista, a prática do cosplay exige preceitos sólidos e concretos, como organização, capacidade de superar desafios, explorar a criatividade e o potencial artístico nas caracterizações.” (Site Cosplay Brasil)

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Quem quiser conhecer um pouco da história do cosplay, basta acessar a página do site Cosplay Brasil. Lá você encontra fotos, vídeos e informações sobre as competições.

Visite também o nosso canal no Youtube e veja outros vídeos.

Fotos: Divulgação Internet

Bjssss e até a próxima!
Cris Gusmão

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nosso Lar estreia hoje

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O tema espiritismo está em alta no cinema e na televisão brasileira. Depois do sucesso dos filmes Bezerra de Menezes: Diário de um Espírito (2008) e Chico Xavier (visto por três milhões de espectadores este ano), além da boa audiência da novela global Escrito nas Estrelas, hoje estreia Nosso Lar, longa-metragem de Wagner de Assis.

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O filme , que custou cerca de R$ 20 milhões, é baseado no livro homônimo que o médium Chico Xavier (1910-2002) psicografou do espírito André Luiz e que já vendeu mais de 2 milhões de exemplares. Clássico da literatura espírita brasileira, o livro versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa "colônia espiritual", espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos.

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Sinopse do livro: Nosso Lar é o nome da Colônia Espiritual que André Luiz nos apresenta neste primeiro livro de sua lavra. Em narrativa vibrante, o autor nos transmite suas observações e descobertas sobre a vida no Mundo Espiritual, atuando com um repórter que registra as suas próprias experiências. Revela-nos um mundo palpitante, pleno de vida e atividades, organizado de forma exemplar, onde Espíritos procedentes da Terra passam por estágio de recuperação e educação espiritual supervisionado por Espíritos Superiores. Nosso Lar não é o Céu; é mais um hospital, uma escola, uma zona de trânsito. Mas nos permite antever o Mundo Espiritual que nos aguarda, quando abandonarmos o corpo carnal pela morte física.

Visite o site do filme e assista o trailer.




Cris Gusmão

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ferreira Gullar lança dois livros no Rio de Janeiro

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Prestes a completar 80 anos, o poeta Ferreira Gullar, Prémio Camões 2010, acaba de lançar dois livros, "Em Alguma Parte Alguma" (Editora José Olympio) e "Zoologia bizarra" (Editora Casa da Palavra). O lançamento ocorreu na noite desta quarta-feira (1º), em uma livraria do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro e marca o encerramento de um jejum de onze anos do autor sem publicar poesias. Seu último livro no gênero foi "Muitas Vozes", de 1999.

Além de poeta, Gullar, que faz 80 anos no dia 10 de setembro, também é conhecido pela crítica de arte e dramaturgia. Ele ainda escreveu ensaios, crônicas, memórias e até ficções curtas. Em 2007, foi vencedor do Prêmio Jabuti. É também ganhador, pelo conjunto de sua obra, do Prêmio Machado de Assis, a maior honraria da Academia Brasileira de Letras.

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Na sessão de autógrafos, o escritor falou um pouco da origem do novo livro, de sua falta de método para criar e do que pensa sobre poesia.
O escritor disse discordar da ideia de que fazer poemas seja um ato doloroso. Para ele, o poeta pode até criar algo a partir da dor, mas sente prazer quando consegue transferi-la para o papel. "O poeta escreve para se livrar de uma emoção. Ninguém consegue ficar emocionado o tempo todo", disse.

De acordo com ele, esta dor é um elemento que ajuda o leitor a se identificar com o texto, já que ele reconhece um sentimento que também viveu transfigurado nos versos.

Em sua fala, Gullar se entusiasmou ao defender a ideia de que os poetas estão mais próximos da verdade. Para o escritor, ao contrário dos filósofos que precisam apresentar coerência em seu raciocínio, poetas têm liberdade para entrar em contradição o tempo todo, uma vez que seu compromisso é apenas com o que estão sentindo.

O livro "Zoologia Bizarra" reúne colagens de papel e cartolina em forma de animais feitas pelo autor. Com "Em Alguma Parte Alguma", Gullar se renova. segundo o autor, o livro nasceu por acaso, numa viagem recente ao Chile, primeira desde que ele deixou o exílio para voltar ao Brasil. "O que me impressionou ao chegar a Santiago foi ver que a cidade em que eu vivi não existia mais. Desse estranhamento partiu minha escrita". disse Gullar.

Fonte: Folha On Line


Cris Gusmão

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Bem-vindos ao Blog da Galera que Lê!


Bom galera,

Meu nome é Cristina e sou uma jornalista apaixonada por livros, arte e cinema. Sou casada e tenho um filho de 4 anos que já estou iniciando no mundo da literatura. Ele adora as histórinhas dos Três Porquinhos e da Chapeuzinho Vermelho. Um fofo! (mãe babona falando). Passo a maior parte do meu dia na internet. Leio de tudo, de jornais a blogs, tudo o que passa na minha frente eu devoro.

Criei este blog para falar sobre livros, lançamentos, mercado editorial, eventos e concursos, enfim tudo o que rola no meio literário. Mas o assunto de maior destaque será os novos autores brasileiros. Não deixaremos de falar, é claro, dos grandes escritores, dos livros estrangeiros, mas nosso foco é valorizar uma galera cheia de talento que não encontra espaço na mídia para divulgar o seu trabalho.

Sabemos como a vida de um escritor é difícil. Além de passar por toda a etapa de produção do texto, o autor precisa se preocupar em encontrar uma editora que publique o seu livro. As grandes editoras recebem, diariamente, dezenas, centenas de originais e abrir a porta para um autor brasileiro desconhecido é muito difícil (mas não impossível). Depois de publicado, o autor precisa ainda fazer com que esse livro venda e muitas vezes o sonho de se tornar um escritor conhecido parece distante.

Ao meu ver a melhor forma de fazer com que escritores iniciantes sejam reconhecidos é ler a obra de escritores desconhecidos. A maioria das pessoas acha que só livros estrangeiros fazem sucesso e quando você pergunta sobre livros brasileiros surgem nomes de grandes escritores ou de clássicos da literatura nacional. Antes que alguém lance uma crítica em prol dos grandes mestres das letras, explico que não estou fazendo aqui nenhum movimento contra a leitura e sim a favor dela. Quem gosta de ler e quem quer se aventurar pelo mundo da escrita tem que ler de tudo, até bula de remédio, mas principalmente tem que estudar, estudar muito. Ler poesia, romance, ficção, comédia, quadrinhos; ler de Machado de Assis a Paulo Coelho. E também ler autores desconhecidos. Ler e indicar, pois só assim criaremos uma nova cultura que permitirá que os novos escritores tenham um espaço maior nas livrarias.


Pois bem, se você é um escritor iniciante leia e divulgue seus colegas iniciantes. Vamos formar um movimento de apoio mútuo. Aqui neste espaço você vai conhecer o trabalho de escritores que amam e se dedicam ao que fazem. Espero que gostem e apoiem este blog.

Críticas, sugestões e afins deixe seu comentário ou envie um e-mail para: galeraquele@gmail.com

Beijos
Cris Gusmão