quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Biblioteca Britânica lança aplicativo para iPad com versões originais de clássicos e textos raros



RIO - A Biblioteca Britânica, maior biblioteca do mundo, está lançando um aplicativo para iPhone, iPad e Android com uma coleção de mais de 100 livros históricos com comentários de especialistas em vídeo.
O "Treasures" apresenta os documentos em imagens de alta-resolução e traz tesouros como a versão original de "Alice nos País das Maravilhas", Beowulf, a mais antiga Bíblia, esboços da Leonardo da Vinci, lteras escritas à mão pelos Beatles, entre outros. As versões do aplicativo para iPhone a Android custa US$ 3,99 e a do iPad, US$ 5,99.

 Fonte: O Globo

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Livros de Paulo Coelho são proibidos no Irã

Escritor pede que governo brasileiro 'não se omita'; ministra da Cultura vai estudar medidas



O governo do Irã proibiu a publicação dos livros do escritor Paulo Coelho. A informação foi colocada no blog do autor, após alerta de seu editor no Irã, Arash Hejazi.

Para Coelho, a decisão do Ministério da Cultura e das Diretrizes Islâmicas deve ser fruto de um mal-entendido.

"Meus livros são publicados no Irã desde 1998. Estimamos que mais de 6 milhões de cópias tenham sido vendidas no país", escreveu. "Eles têm sido publicados sob diferentes governos iranianos. Uma decisão arbitrária, após 12 anos no país, só pode ser um mal-entendido." Segundo o escritor afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, a origem da censura pode estar na ajuda que deu a seu editor. "Em 2009, eu ajudei Hejazi a deixar o Irã logo depois das eleições." O aviso do editor iraniano chegou por e-mail ao autor. Na mensagem, Hejazi diz que foi "informado pelo ministério que todos os livros foram proibidos, inclusive as versões não autorizadas publicadas por outras editoras" e que "todos os livros que têm o nome Paulo Coelho não estão mais autorizados a ser publicados no Irã".

O escritor pediu apoio ao governo brasileiro. "Espero que o Itamaraty e a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, não se omitam em relação a essa medida arbitrária, pois, caso contrário, estarão assinando embaixo", disse ao Estado. A ministra afirmou que a censura era "lamentável" e iria procurar o Ministério das Relações Exteriores para verificar que medidas o país pode tomar.


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Caso vocês queiram dar uma olhadinha no blog do escritor é só clicar AQUI.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jornalista lança amanhã biografia de José Alencar


A jornalista Eliane Cantanhêde, articulista do jornal Folha de S. Paulo, lança amanhã, na Livraria da Travessa, em Ipanema, a biografia de um dos homens que estiveram mais perto de Lula nos últimos oito anos: o ex-vice-presidente José Alencar. O livro chega às prateleiras no momento em que Alencar, internado com hemorragia em decorrência do câncer, teve uma melhora. Ontem, ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI ) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A hemorragia está controlada.
A obra, intitulada ‘José Alencar — Amor à vida’, narra desde a infância do empresário mineiro até a sua luta, considerada milagrosa por alguns médicos, contra o câncer. A biografia é a primeira obra de um selo de livros de não-ficção da editora Sextante, que escolheu Eliane Cantanhêde para escrevê-lo.
Na obra, a jornalista conta histórias do homem que apoiou o Golpe Militar para, mais tarde, participar da campanha das Diretas Já. Em 2002, o empresário se elegeu vice-presidente na chapa do ex-torneiro-mecânico Luiz Inácio Lula da Silva. Eliane Cantanhêde lembra-se da primeira entrevista que fez com o então vice-presidente na sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, em Brasília, no fim de 2009. Na ocasião, o vice sentia febre e estava no segundo dia da quimioterapia.
“A primeira entrevista com ele durou sete horas e meia. Depois, foram entrevistas com muitos amigos e parentes. Ao todo, foram cerca de 40 horas de conversa só com Alencar”, revela a jornalista, que conta uma curiosidade: Alencar não gostou do título da biografia, ‘Amor à vida’. Eliane diz que ele sugeriu ‘Amor ao Brasil’, mas ela rebateu dizendo que pareceria release.
Nascida no Rio de Janeiro, mas radicada em Brasília, onde se formou na Universidade de Brasília (UNB), Eliane Cantanhêde trabalhou em veículos como o Jornal do Brasil, a Revista Veja, Estado de S. Paulo e SBT.

‘Você acha que eu mereço um livro?’
Enquanto elaborava a biografia, Eliane Cantanhêde dividia o seu tempo com o trabalho na Folha de S. Paulo. Para escrever o livro, Eliane abriu mão de fins de semanas, férias e até dos jogos do Brasil na Copa do Mundo. O primeiro deles, contra a Coreia do Norte, viu em São Paulo, na casa do então vice-presidente.
“Passei esse dia na casa dele. Também ouvi até médicos de Alencar. Enquanto fazia o livro fiquei muito próxima da Dona Mariza (esposa de Alencar) e de Josué (seu filho), que me ajudaram bastante”, afirma.
Eliane lembra que, antes de começar a escrever o livro, procurou Alencar para saber a opinião dele sobre a ideia. O então vice-presidente se mostrou surpreendido: “Mas você acha que eu mereço um livro?”, perguntou. Ela, porém, não trabalhou sozinha e agradece as contribuições da jornalista Tainá Falcão e da doutora em História Irene Rezende, que a ajudaram na pesquisa para a obra.
Luta contra o câncer
Antes da melhora de ontem, José Alencar passou por dias difíceis no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde está internado desde o dia 22 de dezembro do ano passado, por causa de uma hemorragia no intestino em decorrência do câncer no órgão.
A descoberta da doença aconteceu em 1997, quando ele fez exames de check-up e encontrou tumores no intestino e no rim direito. Nos últimos 13 anos, ele foi submetido a 17 cirurgias. Uma delas retirou parte do intestino delgado e parte do intestino grosso. A última das operações aconteceu no dia 22, quando chegou ao Sírio-Libanês com hemorragia grave. Em setembro do ano passado, Alencar precisou retomar a quimioterapia. Os resultados foram bons e seu nome chegou a ser cogitado para as eleições ao Governo mineiro.

Fonte: O Dia

domingo, 9 de janeiro de 2011

A hospedeira – Stephenie Meyer

 Após o fenômeno da série Crepúsculo, Stephenie Meyer prova que veio para ficar com o livro A hospedeira (The host) publicado no Brasil pela editora Intrínseca em 2009, 560 páginas.
Stephenie nasceu em Hartford, 24 de dezembro de 1973. É uma escritora americana que com a publicação do Best seller crepúsculo em 2005, foi apontada como “a mais promissora autora estreante” do ano na Publishers Weekly. Formou-se em literatura inglesa pela Brigham Young University. O sucesso de Crepúsculo fez com que a autora fosse considerada uma das cem pessoas mais influentes no mundo, em edição especial da revista Time. “É um livro de ficção científica que não parece ficção científica – é sobre um triângulo amoroso com apenas dois corpos. O que mais gostei neste livro foi de explorar o amor de ângulos tão diferentes. O amor pela comunidade, pelo próprio ‘eu’, pela família – o amor romântico e o amor platônico.” Stephenie Meyer.
A história é inicialmente narrada em terceira pessoa, mas após a inserção de Peregrina ela mesma passa a contar sua história.
Seres de outro mundo invadiram a Terra e tomaram posse de corpos humanos, seus hospedeiros. Peregrina, uma alma muito famosa por já ter vivido em oito planetas diferentes e não ter ficado mais de uma vida em cada um deles é inserida no corpo de uma hospedeira selvagem, Melanie Stryder. Após passar pelo turbilhão de emoções da primeira lembrança, Peregrina se dá conta do quão surpreendente é essa espécie. O ser humano. Tantas emoções que ela nunca sentira outrora.
Mesmo com toda a experiência de Peregrina, a “alma” inserida, ela não consegue sucumbir Melanie, sua hospedeira se recusa a desistir da posse de sua mente, falando e enchendo sua cabeça de lembranças e sentimentos. Duas consciências em um só corpo.
Melanie porém tenta esconder a existência de seu grande amor, Jared e seu irmão Jammie, mas não consegue. Após algum tempo Peregrina se vê atraída por Jared e preocupada com Jammie. Em uma improvável aventura, as duas se vêem em uma busca pelo amor de ambas.
Uma história envolvente e apaixonante que nos faz refletir o que realmente é ser humano e o que afinal comanda nossas decisões: os impulsos físicos ou as sensações percebidas em nossa mente?

Por Gabriella Zagne