Escritor pede que governo brasileiro 'não se omita'; ministra da Cultura vai estudar medidas
O governo do Irã proibiu a publicação dos livros do escritor Paulo Coelho. A informação foi colocada no blog do autor, após alerta de seu editor no Irã, Arash Hejazi.
Para Coelho, a decisão do Ministério da Cultura e das Diretrizes Islâmicas deve ser fruto de um mal-entendido.
"Meus livros são publicados no Irã desde 1998. Estimamos que mais de 6 milhões de cópias tenham sido vendidas no país", escreveu. "Eles têm sido publicados sob diferentes governos iranianos. Uma decisão arbitrária, após 12 anos no país, só pode ser um mal-entendido." Segundo o escritor afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, a origem da censura pode estar na ajuda que deu a seu editor. "Em 2009, eu ajudei Hejazi a deixar o Irã logo depois das eleições." O aviso do editor iraniano chegou por e-mail ao autor. Na mensagem, Hejazi diz que foi "informado pelo ministério que todos os livros foram proibidos, inclusive as versões não autorizadas publicadas por outras editoras" e que "todos os livros que têm o nome Paulo Coelho não estão mais autorizados a ser publicados no Irã".
O escritor pediu apoio ao governo brasileiro. "Espero que o Itamaraty e a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, não se omitam em relação a essa medida arbitrária, pois, caso contrário, estarão assinando embaixo", disse ao Estado. A ministra afirmou que a censura era "lamentável" e iria procurar o Ministério das Relações Exteriores para verificar que medidas o país pode tomar.
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Caso vocês queiram dar uma olhadinha no blog do escritor é só clicar AQUI.
O governo do Irã proibiu a publicação dos livros do escritor Paulo Coelho. A informação foi colocada no blog do autor, após alerta de seu editor no Irã, Arash Hejazi.
Para Coelho, a decisão do Ministério da Cultura e das Diretrizes Islâmicas deve ser fruto de um mal-entendido.
"Meus livros são publicados no Irã desde 1998. Estimamos que mais de 6 milhões de cópias tenham sido vendidas no país", escreveu. "Eles têm sido publicados sob diferentes governos iranianos. Uma decisão arbitrária, após 12 anos no país, só pode ser um mal-entendido." Segundo o escritor afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, a origem da censura pode estar na ajuda que deu a seu editor. "Em 2009, eu ajudei Hejazi a deixar o Irã logo depois das eleições." O aviso do editor iraniano chegou por e-mail ao autor. Na mensagem, Hejazi diz que foi "informado pelo ministério que todos os livros foram proibidos, inclusive as versões não autorizadas publicadas por outras editoras" e que "todos os livros que têm o nome Paulo Coelho não estão mais autorizados a ser publicados no Irã".
O escritor pediu apoio ao governo brasileiro. "Espero que o Itamaraty e a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, não se omitam em relação a essa medida arbitrária, pois, caso contrário, estarão assinando embaixo", disse ao Estado. A ministra afirmou que a censura era "lamentável" e iria procurar o Ministério das Relações Exteriores para verificar que medidas o país pode tomar.
Fonte: Destak Jornal
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Que maldade!Por mais que eu não goste dos livros de Paulo Coelho, é injusto privar um pais des seus livros apenas por motivos politicos.
ResponderExcluirAff..
ResponderExcluirMesmo não gostando dos livros dele , não acho uma coisa justa.